O Governo pretende abrir até ao final de junho 53 espaços de teletrabalho no Interior do país, em igual número de municípios, para dinamizar estes territórios e facilitar a fixação e atração de pessoas e empresas, foi hoje anunciado pelo Governo.
De acordo com as informações, os ministérios da Coesão Territorial e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indicam que, na primeira fase da rede nacional de espaços de ‘coworking’, haverá 16 espaços na região Norte, 23 no Centro, três no Alentejo e 11 no Algarve.
Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação.
Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto
Ainda de acordo com o comunicado do executivo…
O estabelecimento destes espaços de ‘coworking’, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar
As Câmaras Municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, através das respetivas páginas e redes sociais, publicando fotografias ou vídeos, para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, bem como toda a informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.
O governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), a considerar a disponibilização de fundos europeus para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático.
O teletrabalho e o coworking assumem particular importância para os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade. A rede agora constituída, alinhada com os objetivos do Programa de Valorização do Interior, pretende incentivar a fixação de pessoas no interior do país e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens.